Querido Pai Natal,
agora que já sou crescida, não corro o risco de me cansar de um jogo e desejar outro no ano seguinte. Também já não estrago bonecos nem os deixo preteridos quando encontro algum mais bonito. E sei que não cresço mais, portanto mantenho-me constante no tamanho do sentimento, não há possibilidade de achar que já não me serve.
Proponho, assim, que me deixes na chaminé alguma coisa a longo prazo, de carácter emocional, entendes? Presentes com embrulho vistoso podem ser ilusórios e, por isso, preferia uma agradável surpresa de conteúdo.
Se já não tiveres tempo e a minha carta chegar tarde, peço, então, um beijinho debaixo de azevinho, pode ser?
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