Nos últimos tempos o nosso país é como um liceu maioritariamente sobrelotado de alunos insurrectos, repetentes, hiperactivos e insubordinados.
No entanto, há sempre os espertos, preocupados em saber, e por isso sentam-se na fila da frente, muito atentos. São aqueles que tentam, a muito custo, ouvir o Professor. São os que querem aprender. Mas, invariavelmente, a meio do período, alguns desmotivam; entregam-se à inércia e juntam-se aos elementos desestabilizadores. Saltam para a fila de trás, fazem magote na confusão desordenada e desaprendem a gritar sem saber bem porquê. Juntam voz à crítica, pedem o que não querem e o que não sabem se querem - importa fazer barulho.
Inevitavelmente, chega o dia do teste e valem-se das cábulas. Porque não? É válido! Não se vale o "Engenheiro" de informação não formal? Não "escuta" também ele dos parceiros de travessuras? E não foi assim que chegou a Primeiro da classe governamental? Então! É o próprio que nos dá o respectivo exemplo! Copiem crianças! Oiçam do lado, espreitem o vizinho - é assim que se vai longe! Trapaceiem muito, mintam, sejam desonestos com a própria sombra e, talvez, quem sabe um dia, possam decidir da própria vida, quiçá da do vosso país.
Nos corredores desfilam docentes mais e menos competentes, como na tal Assembleia perpassam políticos de lição mais e menos preparada. E, em dia de reunião intercalar, desfiam o rol de queixas acerca das precárias condições de trabalho. Exigem luxos discretos, porque em gabinetes decrépitos não é possível obter gananciosos resultados.
Mais conforto para estes Senhores, por favor! Eles que dirigem o País de forma tão próspera - bem se vê - precisam de amplas salas e climatizadas, onde o intelecto lhes possa produzir ousadas estratégias.
As pautas são públicas (agora), e em avaliação final, o sistema administrativo português classifica-se como antipedagógico e contraproducente. Soluções? Arrumar compêndios e procurar carteiras internacionais.
No entanto, há sempre os espertos, preocupados em saber, e por isso sentam-se na fila da frente, muito atentos. São aqueles que tentam, a muito custo, ouvir o Professor. São os que querem aprender. Mas, invariavelmente, a meio do período, alguns desmotivam; entregam-se à inércia e juntam-se aos elementos desestabilizadores. Saltam para a fila de trás, fazem magote na confusão desordenada e desaprendem a gritar sem saber bem porquê. Juntam voz à crítica, pedem o que não querem e o que não sabem se querem - importa fazer barulho.
Inevitavelmente, chega o dia do teste e valem-se das cábulas. Porque não? É válido! Não se vale o "Engenheiro" de informação não formal? Não "escuta" também ele dos parceiros de travessuras? E não foi assim que chegou a Primeiro da classe governamental? Então! É o próprio que nos dá o respectivo exemplo! Copiem crianças! Oiçam do lado, espreitem o vizinho - é assim que se vai longe! Trapaceiem muito, mintam, sejam desonestos com a própria sombra e, talvez, quem sabe um dia, possam decidir da própria vida, quiçá da do vosso país.
Nos corredores desfilam docentes mais e menos competentes, como na tal Assembleia perpassam políticos de lição mais e menos preparada. E, em dia de reunião intercalar, desfiam o rol de queixas acerca das precárias condições de trabalho. Exigem luxos discretos, porque em gabinetes decrépitos não é possível obter gananciosos resultados.
Mais conforto para estes Senhores, por favor! Eles que dirigem o País de forma tão próspera - bem se vê - precisam de amplas salas e climatizadas, onde o intelecto lhes possa produzir ousadas estratégias.
As pautas são públicas (agora), e em avaliação final, o sistema administrativo português classifica-se como antipedagógico e contraproducente. Soluções? Arrumar compêndios e procurar carteiras internacionais.
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