sexta-feira, 5 de março de 2010

#MEC


Sempre sonhei ser um MEC de saias e, cada vez que leio uma crónica assim, deste arcaboiço, acho uma injustiça sem tamanho nunca me ter sido dada essa pen-blessing. Logo eu que era tão assídua às catequeses e aos grupos de jovens voluntariosos. E era das que lia mesmo o catecismo! E pintava, religiosamente - nos dias indicados! - os 40 quadradinhos correspondentes à Quaresma. Decorei até alguns versículos na esperança de que, repetidos, me garantissem uma linha de comunicação privilegiada com o andar superior e, portanto, uma atençãozinha extra na minha wishlist
Não houve promessa que não tivesse usado em jeito de moeda de troca, até deixar de dar para esse peditório e resignar-me a ovelhita esquecida no rebanho.

Mas, depois, lembro do meu Pai a dizer: "Marquei a crónica do Miguel Esteves Cardoso para ti. Nunca me esqueço do quanto gostas dele. Essa está muito boa. Lê." E, então, agradeço à Entidade Superior, porque, afinal, compensou-me largamente com este Pai.

2 comentários:

A disse...

bem, aconselho-te a deixares de usar calças de ganga e depois prosseguires a partir daí.

Bigger than I am disse...

Gostei da crónica, compreendo a ferida do MEC. Mas acho ridículo o que aconteceu, quanto não seja que a produção de pasta reciclada fica mais cara que a produção de pasta a partir da matéria-prima original, muito mais quando se trata de uma obra, e não de simples jornais ou caixas de cereais!